sábado, 12 de julho de 2008

Como elaborar, sem medo ou vergonha, uma redação.


  • Olá amigos(as), espero que estejam todos(as) muito bem!

    Hoje gostaria de ensinar, como desenvolver uma boa redação. Tenho observado que a maioria dos meus alunos, mesmos os que já estão no 8º ou 9º ano (antigas 7ª e 8ª séries), não sabem ou não dão importância ao hábito de escrever com atenção um texto simples como a redação.

    Mesmo eu dando o tema a ser abordado, muitos cometem erros enormes, porém tolos, mais por falta do hábito da escrita e da leitura, do que não saber escrever.

    Eu falo para eles, que escrever uma redação é contar uma história ou fato ocorrido ou imaginário, com a diferença que em vez de utilizar a língua falada, eles utilizarão a língua escrita, que é um pouquinho mais complicada. Mas não impossível!

    Tenho um macete básico para elaborar uma boa redação:
  • Ter atenção aos parágrafos, que devem ser no mínimo três (começo, meio e fim);
  • O início é a apresentação do tema escolhido;
  • O meio é o desenrolar desse assunto escolhido, a opinião sobre pessoal sobre o tema;
  • O fim ou desfecho é a conclusão sobre tal assunto. Mas nunca conclua o final na 1ª pessoa, sempre na 3ª, seja singular ou plural;
  • Não esquecer de iniciar frases com letras maiúsculas (esta é a mais esquecida);
  • Evitar repetição de palavras e substituí-las por sinônimos (palavras de sentidos semelhantes);
  • Prestar atenção ao que escreve, ou seja, sempre que terminar um parágrafo, dar uma lida para ver se está coerente e com o sentido desejado pelo tema abordado;
  • Jamais utilizar gírias, palavras pejorativas ou abreviações tipo: tá (está), tô (estou), ce vai onde?(você vai...), entre outras;
  • E para fechar bem uma redação, releia do começo ao fim, para certificar-se da coerência e se o assunto abordado atingiu sua meta e nunca utilize a palavra FIM na conclusão.

    Existem pessoas, ou alunos, que falam muitíssimo bem, mas na hora de falar (escrever) no papel...hum a coisa muda de figura!
    Remexendo nos meus guardados, achei uma frase de Fernando Pessoa que é de grande sabedoria e ajuda:

    "A palavra falada é um fenômeno natural; a palavra escrita é um fenômeno cultural” · (Fernando Pessoa)

    Pois bem, ele estava corretíssimo: falar é um dom, a não ser que a pessoa nasça muda, mas escrever exige cultura, ou seja, saber ler e escrever, o que normalmente aprendemos na escola, ou pelo menos é o que esperamos. Com tantas escolas municipais e estaduais com um déficit de ensino tão grotesco... Falo isso, porque tenho alunos que estão no 6º ano (antiga 5ª série) e não sabem ler ou escrever bem e são “passados” de ano numa boa. Isso é vergonhoso de se ver ou aceitar!

    Devemos ensinar aos nossos alunos a ler, escrever e compreender o que escreveu!

    E explicar também os benefício da leitura, ensinar que o hábito de ler é importante para sua formação cultural e intelectual!

    Desculpem o desabafo, mas ando um pouco revoltada com o ensino que meus (minhas) alunos(as) andam recebendo...

    Espero que minhas dicas tenham sido valiosas para todos!
    Bjks radic@is procês

sábado, 14 de junho de 2008

Medo de Matemática

Olá, desculpem o sumiço! Cuidar da casa, do filho, marido e 37 anjinhos não é moleza!

Nos últimos tempos tenho percebido uma enorme dificuldade nos meus alunos em relação à Matemática. Seja no 1º ano (antigo CA) ou no tão temido 8º ano (antiga 7ª série). A maioria dos alunos têm dificuldade em cálculos, sejam os simples como continhas ou os algébricos.

Na parte do Ensino Fundamental I => do 1º ano ao 5º ano a deficiência maior são as contas de subtração com recurso (aquelas de pedir emprestado), multiplicações compostas (as com dois algarismos), a divisão simples ou composta (esta você precisa decorar a tabuada!) e algumas expressões numéricas.

Na parte do Ensino Fundamental II => do 6º ano ao 9º ano o bicho pega também nos cálculos simples (contas e expressões), além da novidade: regra se sinais. A maioria dos alunos, se não aprenderem no 7º ano esta regra, ficarão com uma lacuna até a faculdade. Então aprendam de uma vez por todas:

* mais com mais = mais;
* mais com menos = menos;
* menos com menos = mais. (esta regra aplica-se em cálculos de multiplicação e divisão!).

* Nos casos de adição e subtração vale o valor do sinal do maior módulo. Ex: + 45 - 60 = - 15.

SERÁ QUE ENTENDERAM AGORA? Qualquer dúvida me mandem um email que terei prazer em esclarecer tal assunto.

Pois bem, espero que meus alunos e vocês que passaram por aqui, tenham deixado o medo da Matemática de lado. Porque Matemática é um lógica: ou você entende ou não. Não dá pra decorar, tem que entender, ok?

Existe um "probleminha" chamado discalculia. Ela nada mais é que uma maior dificuldade em se aprender e compreender o mundo dos números. Mas existe tratamento: exercícios repetitivos do que você tem mais dúvida, ou seja: se não consigo entender a expressão numérica, a farei quantas vezes achar que tenha entendido sua lógica.

Bem, espero que tenha ajudado vocês. Até a próxima, Bjks radic@is :)

domingo, 4 de maio de 2008

Dislexia

Olá, boa noite para todos!

Espero que tenham curtido o feriadão do Trabalhador.

Vou tratar de um assunto muito importante: a dislexia.

Muitas vezes, uma criança é tida como "burra", "desinteressada" ou "preguiçosa". Mas todos estes "adjetivos" são errados, pois quando uma criança tem dificuldade no aprendizado sente-se desmotivada a continuar seu estudo e perde o prazer de aprender coisas novas, uma vez que, não consegue compreender o assunto proposto.

Alguns pais ou responsáveis não conseguem entender tal dificuldade, alguns até tentam pesquisar ou procurar ajuda de especialistas e conseguem grandes avanços!

Se você conhece alguém com alguma das características, procure um profissional: fonoaudiólogo ou pedagogo para melhor lhe orientar.



Entendendo o que é Dislexia



Ler é uma das aprendizagens mais importantes, pois nos permite ter acesso a todos os outros saberes.
Aprender a ler é relativamente fácil para a maioria das pessoas, mas existem algumas exceções. Entretanto, algumas pessoas, embora inteligentes, apresentam dificuldades na sua aprendizagem.
A origem desta dificuldade era desconhecida, mas com o passar do tempo este mito de existem pessoas mais ou menos inteligentes está sendo quebrado.


A leitura integra dois processos cognitivos: a descodificação (a correspondência grafofonémica) e a compreensão da mensagem escrita. Para que um texto escrito seja compreendido tem que ser lido primeiro, isto é, descodificado.

Os disléxicos manifestam dificuldades em compreender a descodificação das palavras, em realizar uma leitura fluente, correta e compreensiva.

Sabe-se que a dislexia é uma perturbação parcialmente herdada, com manifestações clínicas complexas, incluindo dificuldades na leitura, no processamento fonológico, na memória de trabalho, na capacidade de nomeação rápida e na coordenação sensoriomotora.

Repetir de ano não ajuda a ultrapassar as dificuldades, pelo contrário, pode criar dificuldades afetivas e emocionais: sentimentos de frustração, ansiedade, desvalorização do autoconceito e da autoestima.

O importante é que a criança seja avaliada e receba atenção especializada.



Sinais de alerta



- O atraso na aquisição da linguagem pode ser um primeiro sinal de alerta para possíveis problemas de linguagem e de leitura, na primeira infância.



- Frases curtas, palavras mal pronunciadas, com omissões e substituições de sílabas e fonemas, no Jardim de Infância.


- Dificuldade em aprender: nomes: de cores (verde, vermelho), de pessoas, de objetos, de lugares, também na mesma fase escolar.



- Dificuldade em associar as letras aos seus sons, em associar a letra “ éfe ” com o som [f], na fase do 1º ano escolar.


- Erros de leitura por desconhecimento das regras de correspondência grafo-fonêmica: vaca/ faca; janela/chanela; calo/galo, também na série acima.



- Relutância, lentidão e necessidade de apoio dos pais na realização dos trabalhos de casa.



- A partir do 2º ano, insucesso na leitura de palavras multissilábicas. Quando está quase a concluir a leitura da palavra, omite fonemas e sílabas ficando um “buraco” no meio da palavra: biblioteca / bioteca.



- Caligrafia imperfeita.



- Dificuldade em recordar informações verbais, problemas de memória a curto termo: datas, nomes, números de telefone, sequências temporais, algoritmos da multiplicação.



- Preferência por livros com poucas palavras por página e com muitos espaços em branco.



- Longas horas na realização dos trabalhos escolares.



- A ortografia mantém-se desastrosa preferindo utilizar palavras menos complexas, mais fáceis de escrever.



- Sentimentos de embaraço e desconforto quando tem que ler oralmente, tendência a evitar esta situação.



Bem, espero que de alguma forma, possa ter esclarecido muitas dúvidas.



Bjks radic@is da Tia Cyntia procês :)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Explicadora Cyntia



Hoje nasceu esse blog, um presente para a minha querida amiga Cyntia.
Explicadora, mãe, esposa, inteligente, risonha e ruiva, Cyntia é pra lá de competente! Aqui nesse espaço, acredito que ela poderá falar não só das suas aulas, de seus alunos, dos progressos deles, mas também de sua experiência de vida o que não deixa de ser um aprendizado constante.
Para ajudá-la nessa missão, deixo uma oração e o desejo de boa sorte!


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Oração do Professor


Obrigado, Senhor, por atribuir-me a missão de ensinare por fazer de mim um professor no mundo da educação.
Eu te agradeço pelo compromisso de formar tantas pessoas e te ofereço todos os meus dons.
São grandes os desafios de cada dia, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na graça de servir, colaborar e ampliar os horizontes do conhecimento.
Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também o sofrimento que me fez crescer e evoluir.
Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar.
Senhor! Inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador para melhor poder servir.
Abençoa todos os que se empenham neste trabalho iluminando-lhes o caminho.
Obrigado, meu Deus,pelo dom da vida e por fazer de mim um educador hoje e sempre.
Amém!