sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Método Individual de Aprendizagem - Escola Nova

Este post é parte do meu trabalho de grupo da faculdade neste 2º período, solicitado pela nova professora Ana Paula de História da Educação. Achei de grande importância para meu processo de aprendizagem, pois aborda a questão das primeiras experiências pedagógicas, segundo os fundamentos da Escola Nova.

Três métodos de trabalho individual: por Maria Montessori educadora, na Itália, doutorada em medicina pela Universidade de Roma, que aos vinte e cinco anos começou a dedicar-se às crianças anormais (com necessidades especiais), por Helena Parkhurst e chamado de Plano Dalton, nos EUA e Miss Jessie Mackinder, na Inglaterra.

MONTESSORI

O Método tem como principais objetivos as atividades motoras e sensoriais da criança. Está baseado no fato de que elas aprendem melhor pela experiência direta de procura e descoberta e não pela imposição do conhecimento. É um método de trabalho individual, mas com caráter social, uma vez que as crianças, em conjunto, devem colaborar para o ambiente escolar, trabalha com material voltado à estimulação sensorial e intelectual, visando o bem estar físico, e psíquico da criança que se forma a partir de estímulos externos. Montessori criou materiais didáticos simples, atraentes, objetivando provocar o raciocínio e auxiliar em todo tipo de aprendizado, do sistema decimal à estrutura da linguagem, tornando todo o processo muito rico e interessante.
Para Montessori as crianças devem aprender brincando, pois é mais interessante do ponto de vista dos pequenos.

MACKINDER

Método Mackinder levou o sobrenome de Miss Jessie em virtude de ser ela a implantá-lo na Inglaterra. Ele individualiza o ensino (auto-educativo): levam em conta as peculiaridades individuais e tratam a criança como criaturas capazes de realizar sua própria educação.
Este método ensina as crianças a serem responsáveis pelo seu próprio aprendizado.


PLANO DALTON

Plano de ensino aplicado em escolas primárias e médias na cidade de Dalton (EUA) por Helen Parkhurst. Partindo da individualidade dos alunos, consiste em atribuir-lhes semanalmente certas tarefas de várias disciplinas para vencerem por si as dificuldades de aprendizagem mediante busca e pesquisa em livros, revistas, laboratórios ou salas especializadas em cada disciplina, com a orientação do professor.
As tarefas são divididas em três processos: mínimo, médio e máximo. De acordo com a superação de cada aluno, eles passam de etapa, até atingirem seu ponto máximo.
A cada aula eu aprendo cada vez mais e me surpreendo com os assuntos abordados. Achei complicado de início falar sobre algo que desconhecia por completo, pois só conhecia, por alto, o método de Montessori porque perto de onde moro existe uma escola chamada Aldeias Montessori a qual minha afilhada trabalhou e me contou alguns detalhes da proposta deles.
Espero que tenham gostado deste post. É sempre bom aprender um pouco mais!
Bjks e até o próximo! :)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Pedagogia da Autonomia

Olá meus amigos e amigas!
Espero que todos tenham curtido o Dia dos Pais!
Por indicação da minha mestra Luciana Mendonça, comecei a ler o livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire. Como sou fã do que ele escreve, por achar que ele usa muito bem as palavras, iniciei minha leitura hoje de manhã.
No primeiro capítulo ele compara a situação teoria/prática das profissões/funções exercidas. Retirei um trecho sobre o ato de cozinhar...
"O ato de cozinhar, por exemplo, supõe alguns saberes concernentes ao uso do fogão, como acendê-lo, como equilibra par mais, para menos, a chama, como lidar com certos riscos mesmo remotos de incêndio, como harmonizar os diferentes temperos numa síntese gostosa e atraente. A prática de cozinhar vai preparando o novato, ratificando alguns daqueles saberes, retificando outros, e vai possibilitando que ele vire cozinheiro."
Ao meu ver, ele comparou o ato de cozinhar com o ato de educar. Não são fáceis, mas precisam de dedicação e ter prazer no que se faz.
Minha sogra ama cozinhar! O sonho dela era viver de cozinha, talvez uma chef quem sabe?
sabe ensinar de cor as receitas e explica direitinho os passos a se seguir...
Eu cozinho, mas o trivial! Não levo nehum jeito para o ambiente culinário, sou melhor comendo as receitas, rs.
Mas levo todo jeito para ensinar, alfabetizar e tirar dúvidas relacionadas a educação Fundamental.
Viu como as duas funções são importantes e completamente diferente uma da outra?
Paulo Freire diz neste livro, que a nossa formação deve ser permanente, ou seja, está sempre nos atualizando de assuntos referentes à Pedagogia.
Também diz que ensinar não é apenas transferir conhecimento. Neste ponto concordo com ele. Você tem que ensinar seus conhecimentos para seus alunos, mas mostrar a eles a importância que este conhecimento pode lhe trazer de útil.
Então, mesmo que você não seja um educador, mas tenha experiência de vida e se ache suficientemente capaz de transferir algum conteúdo aproveitável para alguém, o faça!
É de grande importância para nós cidadãos aprendermos mutuamente, assim nossos conhecimentos, valores e culturas se misturam, dando origem a grandes nações!
Minha frase/pensamento preferido de Paulo Freire é:
"Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Quem ensina ensina alguma coisa a alguém."
E todos os dias, quando inicio minhas aulas, converso rapidamente com meus alunos para saber se aprederam alguma coisa útil na vida ou de grande importância para si próprio.
Até o próximo capítulo!
Bjks :) Cyntia Rachel